terça-feira, 28 de julho de 2009

O Jardim Mágico

Um beijinho de saudades para a nossa Joana. Boas Férias!

Joana
Nome do Brinquedo: BONECA RAQUEL

O JARDIM MÁGICO

Era uma vez a boneca Raquel. Tinha cabelos ruivos e olhos azuis. Vestia um fato de ganga, calças e colete. Calçava umas sapatilhas brancas com uma risca azul claro.
Vivia numa aldeia na clareira da Floresta Colorida, numa casinha com desenhos de flores. O número da porta era o 32 e o nome da rua era Rua das Sementes. Raquel costumava acordar cedo para sentir o cheiro da natureza. Depois, dava longos passeios pela Floresta na companhia dos seus amigos animais. Na Rua das Sementes, os pássaros enchiam o seu “papinho” com grãos que caíam das plantas. Aquela rua parecia mágica pois, de noite as plantas cresciam com a luz das estrelas e de dia, as flores abriam as suas pétalas à luz do sol. Era mesmo uma rua maravilhosa e encantadora.
Uma manhã bem cedo, Raquel levantou-se a correr pois sentiu um aroma diferente no ar. Não sabia explicar do que se tratava. Fora de casa viu, com enorme espanto, uma chuva de corações vermelhos muito perfumados.
Raquel gritou espantada:
- Mas que maravilha! Uma chuva de corações!? Quem mandou esta chuva?
Foi então que ela ouviu um zumbido muito suave. Era a mãe borboleta que dizia:
- Somos nós, as borboletas do amor. Gostamos de voar transformadas em corações. Quem nos vê ou quem nos toca fica com o coração aberto para coisas boas.
A boneca Raquel disse:
- Ai é! Então quero ser tocada pelas borboletas.
E assim, Raquel tocou nas borboletas com as pontas dos dedinhos.
Quando o fez, sentiu um arrepio no corpo e à sua volta formou-se um circulo brilhante. Eram pozinhos mágicos que caíam no jardim da Raquel e transformavam-se em sementes.
De cada semente germinava uma planta muito verde que servia para fazer chã e curava alergias, sobretudo alergias ao pólen. Por isso, a dona Abelha, Rainha da colmeia da floresta costumava tomar chã dessa planta pois, por incrível que pareça, ela tinha grandes alergias ao pólen.
Em troca das folhas da planta, Raquel recebia um potinho de mel.
Esta rua tinha mesmo magia!
Quem nos dera a nós visitá-la …um dia.

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