sexta-feira, 26 de junho de 2009

FOFINHO BOLINHAS

Mais uma para ler no fim-de-semana! Beijitos!


Anabela

Nome do Brinquedo: FOFINHO BOLINHAS

O FOFINHO BOLINHAS QUE GOSTA MUITO DE ROSAS AMARELAS

Fofinho Bolinhas era um urso muito bem comportado e inteligente. Vivia numa casa amarela igual ao seu pêlo, numa vila coberta de flores de todas as cores. Por isso lhe chamavam: Vila Flor. A sua rua tinha muitos vasos com rosas perfumadas. Era a rua das Rosas e o número da porta era o 22.
Uma manhã, bem cedinho, o urso pegou na sua mochila e foi para a escola dos ursinhos. O dia correu-lhe bem. Aprendeu coisas novas e interessantes. Na escola estavam a explorar adivinhas.
Quando regressava a casa, Fofinho Bolinhas ouviu o seu telemóvel tocar e atendeu:
- Sim. Tá.
Do outro lado responderam:
- É a mãe Bolinhas. Não te esqueças de vir cedo para casa porque temos de ir à festa de aniversário da Ritinha, a tua prima.
- Ah! Já me esquecia mamã. Eu vou já. – respondeu o ursinho
Então o ursinho Fofinho Bolinhas apressou os passos e lembrou-se que ainda não tinha comprado um presente.
Ao passar na rua das Rosas arrancou uma rosa amarela, porque era a sua cor preferida e levou-a para oferecer à Ritinha.
Quando chegou a casa colocou um laço na rosa e deixou-a em cima da mesa da sala, enquanto se preparava.
Mas… uma coisa muito estranha aconteceu.
Ele ouviu uns gemidos e não sabiam de onde vinham. Afinal, ele não tinha nenhum animal em casa. Porque estava alguém a gemer?
Foi então que ele apercebeu-se de que a Rosa amarela estava a chorar.
O urso muito espantado, quase de boca aberta, perguntou:
- Mas o que é isto? Uma rosa a chorar?! Porque choras?
- Ora! Ainda perguntas? – retorquiu a rosa muito chateada
Tu arrancas-me a raiz, tiras-me da minha casa e deixas-me aqui a sofrer! Quem julgas tu que és? O dono do mundo?
- Não! Não! Eu não sou dono do Planeta Terra. Eu só sou um ursinho. – respondeu o urso muito prontamente.
- Então porque me arrancaste?
- Porque és muito bonita e serves para alegrar alguém.
- Não, não e não! Não quero! Eu sou um ser vivo e tenho direito de viver. Eu preciso estar na terra, a minha raiz precisa alimentar-se.
- Ah! Pois! Eu não pensei nisso. Desculpa. – disse o ursinho
- As desculpas não se pedem! Evitam-se!
Mas eu sei uma forma de resolvermos este grande problema. Leva-me para a terra para junto das minhas irmãs. È lá que eu me sinto feliz e confortável!
- Mas… e o que é que eu vou oferecer à Ritinha?
- Não sei nem quero saber! – respondeu a rosa muito zangada
Ursinho Fofinho Bolinhas parou para pensar e disse:
- Eu já sei! Eu sou bom de ideias! Tu vais viajar com as tuas irmãs. Gostas de viajar?
- Sei lá! Nunca viajei. – disse a rosa amarela
- Então vais comigo de comboio até à casa da minha prima. – Finalizou Bolinhas
E assim foi. Fofinho Bolinhas levou a rosa amarela junto com as suas irmãs num vaso com terra e ofereceu-as à Ritinha.
A Ritinha ficou felicíssima e cuida muito bem das suas rosas. Foi o presente mais belo que alguma vez recebeu.
Quanto à rosa amarela, ela vive feliz e conversa muito com as flores suas vizinhas, que vivem no jardim da Rita. E… só ouve esta história quem nisto acredita!

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